Muito foi falado sobre a ideia da Chevrolet em transformar o Corvette em um esportivo de motor central desde o lançamento da sétima geração. Os rumores ficaram ainda mais fortes após a publicação deste flagra na pista de testes da GM nos Estados Unidos. Mas há algo que não faz sentido aí.

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Afinal, por que a Chevrolet mudaria radicalmente um de seus mais icônicos produtos 60 anos depois de tanto sucesso? Tradicionalmente, o Corvette representa o jeito americano de fazer carros: motor enorme na frente, tração atrás e comportamento brutal (com o refino europeu necessário no Corvette C7).

No entanto a GM pode ter outra carta na manga, ou melhor, outra marca; a Cadillac. Vamos a alguns fatos que fomentam esta teoria: esportivos de motor central do porte do Corvette tem custo de produção mais caro e, consequentemente, de venda. Um buraco enorme de preço seria formado entre Camaro e Corvette, o que não é interessante para a Chevrolet.  Além disso, o atual modelo é bastante jovem para o padrão dos Corvettes, que geralmente duram 10 anos – o C7 foi lançado em 2013 e ainda nem passou por um facelift.

Pelo fato da Cadillac ter definitivamente se tornado a “Audi da General Motors”, um esportivo seria estratégico para melhorar sua imagem perante o público. Vide a boa fama que R8, AMG GT e LF-A trouxeram, respectivamente, para Audi, Mercedes-Benz e Lexus. E não é de hoje que a Cadillac tem esta intenção, como comprova o conceito o Cien apresentado em 2002. Ele tem motor central, fica a dica. O flagra também mostra, além do Corvette, um CTS-V circulando ao lado do novo esportivo.

Agora é apenas uma questão de quando este modelo será revelado. Quer seja um Corvette, quer seja um Cadillac.

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