‘JÁ DEU, EMERSON”

SÃO PAULO (gloriosa) – Há exatos 20 anos, no mesmo oval de Michigan onde vencera pela primeira vez na Indy em 1985 — curiosamente no mesmo dia, 28 de julho –, Emerson Fittipaldi encerrava sua carreira como piloto regular. O brasileiro, então com 49 anos, se machucou bastante. Uma das fraturas, numa vértebra, acabou inviabilizando uma eventual volta às pistas.

Costumo dizer, quando me perguntam sobre os melhores pilotos brasileiros, que dos três gigantes Emerson foi o mais importante deles. Abriu as portas da F-1 e da Indy. Dezenas seguiram seus passos certeiros. E não foi apenas uma luz-guia. Ganhou corridas e campeonatos. É um dos maiores de todos os tempos — e estou falando em termos mundiais, não nacionais.

Era a hora. “Já deu, Emerson”, foi o título da coluna que escrevi na época. Pouco mais de um ano depois, inquieto, Emerson sofreu um acidente de ultraleve em Araraquara, com seu filho Luca. Foi um drama. Eles caíram às 13h03 e foram resgatados mais de dez horas depois. O relato de Fittipaldi é forte e detalhado — mas, como sempre, recheado do otimismo que sempre o caracterizou.

A vitória em Michigan naquele dia foi de André Ribeiro. O acidente foi causado por Greg Moore, jovem canadense que morreria num tenebroso acidente em Fontana três anos depois.



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