Em 9 de julho de 1976, a Fiat iniciou a produção de seus automóveis no Brasil em Betim, Minas Gerais. A marca italiana chegou ao país com um projeto desenvolvido exclusivamente para o nosso país e não parou desde então. Hoje, a Fiat brasileira desenvolve todos os carros produzidos por aqui, quando não faz modificações de projetos globais para atender o mercado local.
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Depois de 40 anos de história, selecionamos os cinco carros mais importantes da história da Fiat do Brasil.
147
Derivado do Fiat 127 europeu, o 147 chegou ao Brasil em 1976 como uma alternativa ao Volkswagen Fusca e aos grandes carros da Ford e Chevrolet. Era o primeiro carro produzido por aqui com motor transversal, solução para carros com tração dianteira e que privilegia o espaço interno. E não para por aí; o 147 em 1978 deu origem à primeira picape derivada de um carro de passeio. Um ano depois, foi primeiro carro do mundo a beber etanol.
Uno
Não há quem tire do Uno o título de Fiat mais vendido. Sua primeira geração, lançada em 1984, só não está em produção até hoje por conta da obrigatoriedade de airbags e ABS em todos os veículos fabricados a partir de 2015. O Uno foi vanguardista no Brasil: foi o primeiro com motor 1.0 produzido localmente e o primeiro equipado com turbo de fábrica. Em sua segunda geração, o Uno incorporou o sistema Start & Stop pela primeira vez em um carro fabricado em solo nacional, além se destacar por não pertencer ao segmento de luxo.
Tipo e Tempra
Em uma época em que a Fiat era conhecida por fazer carros compactos e baratos, a dupla Tipo e Tempra quebrou paradigmas. O Tempra foi o primeiro carro brasileiro com motor 16V e o Tipo inovou por ser o primeiro nacional com airbag de série. Mas o grande feito está em suas vendas: mesmo importado, o Tipo por pouco não assumiu a liderança em vendas no mercado brasileiro nos anos 90. O Tempra fez a cabeça dos brasileiros com suas versões Turbo duas portas (inexistente na Europa) e Stile e seu potente motor 2.0 turbo com 165 cv e velocidade máxima de 220 km/h, o que a ele rendeu o título de carro mais rápido fabricado no país (título revogado posteriormente pelo Marea Turbo).
Palio
Apresentado em 1996, o Palio deve muito de sua importância à sua família. O projeto global desenvolvido no Brasil tinha a missão de substituir o Uno, mas conseguiu apenas dividir a atenção com o irmão. Em 1998, o Siena ganhou transmissão de seis marchas associada ao motor 1.0 pela primeira vez em um carro nacional. Outra inovação foi o sistema Tetrafuel capaz de consumir quatro combustíveis diferentes apresentado em 2006. A perua Weekend em 1999 inaugurou o segmento de peruas aventureiras, sucesso no mundo todo. Em 2008, ela ganhava eixo dianteiro blocante na tentativa de elevar suas capacidades off-road. No mesmo ano, o Palio ganhava a opção de câmbio manual com acionamento automático da embreagem, conhecido como Citymatic. Em 2002, era o primeiro 1.0 flex do mercado. A Strada em 1999 apresentava a cabine estendida, inovando novamente em 2009 com cabine dupla e em 2013 com a terceira porta.
Toro
Ela está no começo de sua carreira, mas já mostra grande importância para a Fiat. A Toro representa uma nova fase para a marca com maior qualidade de construção e cuidado com o acabamento. Além disso, comprova que a Fiat ainda sabe fazer carros grandes e que vendem bem (lembrando que Bravo e Linea são verdadeiros fracassos e a Toro já é vice-líder do segmento de picapes, perdendo apenas para a irmã Strada). Ela, junto da Renault Oroch, faz parte de um novo segmento que deve ganhar adeptos em breve, o das picapes intermediárias: caminhonetes derivada de SUVs compactos com tamanho que as picapes médias tinham antigamente. Da para ver que a fórmula deu muito certo.
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