A principal novidade da nova linha Nissan Kicks nacional é a chegada da versão de entrada S, que pode vir equipada com câmbio manual ou automático CVT.
Apesar de possuir acabamento mais simples e ser menos equipado, o Kicks S não é um carro simplório nem “pelado”. Os itens aclamados pelos consumidores estão todos presentes, incluindo ar-condicionado, direção elétrica com volante multifuncional, sistema de som com conexão USB e Bluetooth, travas elétricas com acionamento central e vidro elétrico em todas as portas. Ok, as rodas de aço com calotas são um pouco feiosas, mas não chegam a comprometer.
O interior perde alguns itens como o revestimento em couro na parte central do painel e dos bancos, entre outros detalhes mais refinados, mas não deixa de ser acolhedor. Os bancos de tecido tem uma padronização interessante e acomodam bem os ocupantes. Claro que se você comparar com as versões SL e SV, a diferença é nítida, mas no custo-benefício a S tem seus trunfos.
Embate em marcha
Em movimento, o câmbio ditou as impressões. Com câmbio manual, as rotações do motor eram sempre mais altas que com o automático. Para se ter uma ideia, no manual, em quinta marcha a 110 km/h, o conta-giros passa dos 3.000 rpm. Com o automático CVT, nos mesmos 110 km/h, o motor roda tranquilo a 1.600 rpm. Vale lembrar que o motor é o mesmo e o que determina essa mudança de comportamento é a transmissão.
Qual a consequência disso? Com câmbio manual o Kicks S é um pouco mais ruidoso e consome mais combustível. Segundo os parâmetros do Inmetro o consumo urbano da versão equipada com câmbio manual é de 7,8 km/l de Etanol e 11,1 km/l de gasolina. O rodoviário é de 9,0 km/l (etanol) e 13,0 km/l (gasolina). Com câmbio CVT esses valores melhoram substancialmente, passando para 8,1 km/l (etanol) e 11,4 km/l (gasolina) na cidade e 9,6 km/l (etanol) e 13,7 km/l (gasolina) na estrada. As diferenças são consideráveis.
O lado positivo é que a versão manual é boa de dirigir e o câmbio tem engatas muito precisos e a alavanca não possui folgas.
Tanto o Kicks S manual como o automático mostraram bom desempenho, com agilidade no trânsito, facilidade de manobras e desenvolvendo bem na estrada. Com uma direção precisa e suspensão bem ajustada, apesar de macia, é um carro que transmite segurança e roda com conforto.
Conclusão
Apesar da diferença de preço não ser pequena, R$ 70.500 para o Kicks S manual e R$ 79.200 para o equipado com câmbio CVT, este último pode ser mais vantajoso considerando a melhor dirigibilidade, conforto e menor consumo de combustível. Além disso, na hora da revenda, especialmente nessa categoria, as versões automáticas são mais valorizadas (ou menos desvalorizadas).
Se, mesmo assim, você optar pelo câmbio manual, estará adquirindo um carro que já conquistou um espaço na lista de desejo de muitos consumidores, que é bom de dirigir e que tem a confiabilidade e a garantia de uma marca como a japonesa Nissan.
* De Penedo, a convite da Nissan Motors do Brasil
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