SÃO PAULO (isso é ruim demais) – Adorei a frase de Esteban Ocon sobre o que teria sido de sua vida se não fossem Toto Wolff e a Mercedes. “Eu não tinha dinheiro para continuar correndo. Não fossem eles, estaria fritando hambúrgueres no McDonald’s“, disse numa entrevista a “La Gazzetta dello Sport”.
Nada, obviamente, contra fritar hambúrgueres no McDonald’s — tudo contra os hambúrgueres em si, mas é uma profissão tão digna quanto qualquer outra. O bom dessa história é que graças aos alemães, que o adotaram em 2015 (depois de ganhar a F-3 Europeia e a GP3), o mundo perdeu um fritador de hambúrgueres de talento incerto — poderia deixar passar do ponto da carne, esquecer o cheddar, colocar picles mesmo se o cliente tivesse pedido expressamente para tirar aquilo do sanduba — e ganhou um piloto espetacular.
O jovem francês é bom demais. Será um dos grandes no futuro próximo, em dois ou três anos. Se a Ferrari contratá-lo, por exemplo. E por que falo da Ferrari? Porque, apesar da gratidão aos mercêdicos, seu sonho é defender o cavalinho de Maranello.
Mas eu, se sou a Mercedes, não deixo o menino escapar, não.
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