LUCAS, ESPLÊNDIDO

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GÖDÖLŐ (fiz o acento!) – Consegui ver por streaming a segunda metade do ePrix de Montreal, vitória de Lucas di Grassi depois de largar na pole e contar com duas infelicidades de Buemi. Primeiro, a inexplicável porrada no treino livre. Segundo, e muito pior, a troca de bateria que fez com que perdesse dez posições no grid, para largar em 12º. Não fosse isso, a primeira fila teria os dois protagonistas do campeonato numa luta histórica.

O brasileiro aproveitou integralmente a vantagem e ganhou a corrida #1 de maneira espetacular, enquanto o suíço se esfolava lá atrás para salvar o máximo de pontos que pudesse. Largou mal, correu com a barra de direção torta, lutou muito e terminou em quarto, o que não é ruim. Tampouco bom. Porque chegou ao Canadá dez pontos à frente do rival, e foi dormir seis atrás — o placar aponta, agora, 175 x 169 para Lucas.

A corrida de amanhã vai ser de arrepiar. Aliás, desde a classificação. Os nervos estão à flor da pele. E é incrível como, mesmo assim, Lucas e Buemi vivem situações de extremo risco a cada volta. O piloto da Audi teve de resistir bravamente a Vergne no final. O da Renault, na última volta, tentou passar Sarrazin de forma quase suicida — uma batida ali acabaria o campeonato. Acabou não conseguindo, inclusive porque o veterano da Techeetah se defendeu de maneira limpa e brilhante.

É um grande final de campeonato, numa pista que me pareceu uma das melhores do calendário.

A Fórmula E vai encerrar sua temporada #3 em alta.



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