MERCADÃO

RIO (agitado) – Pelo noticiário das últimas semanas, muita coisa vai mudar no grid do ano que vem na F-1. No andar de cima, não. Ferrari, Red Bull e Mercedes continuarão como estão. Mas, no segundo escalão — e parece cruel colocar Fernando Alonso nele –, as mexidas passam pelas negociações entre McLaren, Honda, Renault e Toro Rosso. Nessas, até Massa pode ser afetado, como mostra o Victor Martins no Grande Prêmio.

Para entender:

- A McLaren insiste em fechar com a Renault. Parece ser, inclusive, a única forma de segurar Alonso. Mas, para isso acontecer, a Honda teria de ser alojada em algum canto. A Toro Rosso seria o destino.

- Se isso acontecer, a filial da Red Bull topa liberar Carlos Sainz Jr. para a… Renault! Mas por empréstimo. Por um ou dois anos. Parece claro que os planos dos rubro-taurinos para o piloto incluem uma titularidade no futuro, no lugar de Verstappen — que, mais de uma vez, já falou em sair. E, cedo ou tarde, vai acabar caindo na Ferrari no lugar de Raikkonen. Palpite meu.

- Com Sainz Jr. na Renault, fecha-se a porta para Kubica na equipe francesa. Que poderia ser um nome para a Williams, como especulou o Martins. O que tiraria Massa do grid. Até Wehrlein é cotado pela equipe, com o aval da Mercedes. Aí, esquece Kubica.

O fato é que os próximos dias serão decisivos, e muita coisa depende dos movimentos de Alonso, que precisa decidir logo se Ford ou sai de Simca.



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