RIO (sol, enfim) – Foi uma noite de Red Bull. Era esperado, pela qualidade do chassi rubro-taurino. Ricardão foi o mais rápido nos dois primeiros treinos para o GP de Singapura, no circuito urbano travado e cheio de curvas do sudeste asiático. Verstappinho ficou em segundo. É uma dessas raras corridas em que a Mercedes sofre. Hamilton, terceiro, tomou 0s7 do australiano. Bottas, o quarto, 1s2.
Agora, o que surpreendeu mesmo foi o mau desempenho da Ferrari, de quem se esperava um pouco mais. Muito mais, na verdade. Raikkonen ficou a 1s9 de Ricciardo e Vettel, a 2s2. Desse jeito, recuperar a liderança do Mundial será tarefa bem complicada para o alemão. A equipe gastou bastante tempo usando os pneus macios, rascunhando uma possível estratégia diferente para a corrida, quem sabe para fazer uma parada a menos. Mas é cedo para conclusões.
A sexta-feira acabou mesmo sendo dominada pelas notícias envolvendo McLaren, Honda, Renault e Toro Rosso. Curioso é que Alonso e Vandoorne, no dia em que a Honda e a McLaren se separaram, andaram muito bem e ficaram nas primeiras posições. Também não é propriamente uma surpresa. O carro é razoável, e o que não ajuda é o motor. Mas, nessa pista, não faz tanta diferença assim. O problema mesmo salta aos olhos em circuitos mais velozes como Spa e Monza. E, nas próximas corridas, isso será visto também em Suzuka.
O desempenho da Red Bull foi ainda mais impressionante porque os “stints” com supermacios foram longos e aparentemente nenhum de seus pilotos teve problemas de desgaste de pneus. O que se viu hoje faz de Ricciardo e Verstappen favoritos claros à pole e à vitória. Seriam minhas apostas, se eu tivesse de jogar uma grana em alguém.
Minhas e de todo mundo, desconfio.
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