RIO (gênio, esse Américo) – A notícia já está há algumas horas na “home” do Grande Prêmio, assinada por Américo Teixeira Jr., uma máquina de apurar informações exclusivas. Robert Kubica já assinou com a Williams, será o substituto de Massa em 2018, e agora resta esperar pelo protocolo da F-1 — negativas, desmentidos, indiferença e, por fim, a confirmação oficial.
Não nego que me á uma pontinha de prazer pessoal a connsciência de que nossos leitores sabem antes das coisas.
Feito o auto-elogio, que na verdade de auto nada tem, é elogio mesmo ao Américo e à equipe incansável do site, vamos aos fatos.
O polonês volta à F-1 depois de sete anos ausente — sua última temporada foi a de 2010, pela Renault. No começo de 2011, sofreu um acidente numa prova de rali que quase arrancou seu braço.
A recuperação foi, e é, impressionante. Vê-lo guiar de novo um carro da categoria mais exigente do automobilismo mundial, é algo que parecia impensável tamanhas as consequências da batida. Ele ainda tem limitações nos movimentos da mão direita, mas ao longo do tempo foi atropelando as dificuldades e, obstinado, estabeleceu como objetivo o retorno improvável.
A Renault lhe deu algumas chances de testar suas possibilidades nos últimos meses. Os testes foram observados por todos, claro. No fim, a equipe francesa mudou o rumo das negociações por conta da oportunidade com Carlos Sainz Jr., mas ele não desistiu.
Nem a F-1 desistiu dele. Talentoso, simpático, carismático, querido por todos, Kubica será uma grande atração da próxima temporada. Mas, sobretudo, é um gigantesco exemplo de superação.
Bem-vindo de volta, jovem polaco. Termine o que começou.
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