SÃO PAULO (chegamos) – Quase tudo que escrevi sobre Sette Câmara na McLaren vale para Pietro Fittipaldi, confirmado hoje como piloto de testes da Haas para 2019. Colocou o pé. É um ótimo começo. Mas ele precisaria correr no ano que vem, e nem Indy nem WEC — onde quebrou a perna em Spa neste ano — servem. A F-2 é o único caminho possível para se preparar devidamente.
Pietro tem 22 anos, nasceu em Miami, é neto de Emerson e tem um título na Fórmula V8/World Series do ano passado como resultado mais significativo, embora tenha sido um campeonato muito fraco com poucos carros. A categoria, inclusive, acabou. Em outras categorias menores também somou vitórias, pódios e títulos. Mas ele é muito dedicado e perseverante. Sua recuperação do acidente foi rápida e não deixou sequelas, exceto esportivas: não pôde disputar as corridas da Indy que queria neste ano, tendo participado de apenas seis etapas.
Com forte apoio de patrocinadores ligados a Carlos Slim, o bilionário mexicano dono da Claro e da Telmex, já anda com o carro da Haas em Abu Dhabi após o encerramento do Mundial. O que será de seu futuro, é impossível prever. Que aproveite a chance. Seu irmão Enzo, campeão da F-4 Italiana, também está na fila. Sobrenome, como a gente sempre diz, ajuda muito. Não é tudo, mas é bastante. Ao menos para abrir portas.
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