RIO (que inferno) – Fiquei sabendo agora, e nem tive tempo de falar ainda com o Téo José. Seu contrato com a Band não foi renovado, depois de 12 anos ininterruptos na emissora. Téo é a voz da Indy no Brasil desde 1993, quando passou a narrar as corridas da categoria americana na extinta TV Manchete. Profissional de enorme competência, versátil — narra corridas com a mesma desenvoltura com que transmite futebol, carnaval e aquela briga dos bois em Parintins –, corretíssimo, já avisou que não pretende parar e que “está no mercado”. Também narrou F-1 na ex-rádio Jovem Pan — emissora que agora é outra coisa.
Lamento por ele, pela Indy, pelos telespectadores, e pouco posso — ou quero — dizer sobre a emissora do Morumbi. Ela parece estar se esfacelando, com demissões em massa e qualidade editorial e jornalística morro abaixo, seja na TV, seja no rádio. O abismo para o qual este país foi empurrado após a sabotagem ao governo de Dilma Rousseff atingiu todo mundo em cheio, embora não se possa falar em crise quando se observam as fortunas pessoais dos donos dos meios de comunicação. Eles vão muito bem, obrigado, as fazendas seguem nos mesmos lugares, helicópteros, aviões, mansões e carrões permanecem ativos e funcionais. Os funcionários, bem…
Se Téo ainda não definiu seu futuro, menos ainda se sabe sobre o que será das transmissões da Indy pelo canal. Não tem mais equipe. Espero que pelo menos cumpram o contrato com a categoria e mostrem as corridas.
Boa sorte aos profissionais que serão destacados para a missão. E sucesso ao amigo, que não deverá ter muito problema para se recolocar. E se não der, vai saber muito bem o que fazer para levar uma vida sossegada na sua amada Goiânia.
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