RIO (aqui e lá) – Foi uma sexta cheia e surpresas no México. Menos pela liderança da Red Bull (ainda não sabemos o que aconteceu com o carro de Verstappen no fim do segundo treino; se foi motor, está comprometido), mais pela força da Renault nas duas sessões. Nessa pista, os carros de Max e Ricardão iriam andar bem, já se sabia. Mas os amarelinhos surgiram do nada. Assim como Hartley, sexto colocado, outra novidade do dia.
Verstappinho virou 1min16s720 até seu carro parar de repente. Pela manhã, com a pista menos quente, ele virou um tempo melhor (1min16s656). A 0s153 dele, na sessão vespertina, ficou o australiano, que ainda não quebrou nada no fim de semana. Sainz Jr. foi o terceiro, Vettel ficou em quarto e Hülkenberg foi o quinto.
Só que da dupla rubro-taurina para o terceiro colocado, o cronômetro superou 1s. É coisa demais. Todo mundo enfrentou problemas com pneus hipermacios. A turma vai quebrar a cabeça durante a noite, porque também há uma possibilidade de chuva. Pode ser divertido, esse GP.
A Mercedes foi muito discreta, mas corre com o regulamento debaixo do braço. Hamilton, se largar o carro na banguela, chega em sétimo — é o que precisa para o penta. Vai para uma corrida em modo de segurança, se precisar. Mesmo se uma tragédia de novela mexicana acometer o inglês, é provável que saia com o título porque a Ferrari precisa necessariamente vencer com Vettel para adiar a decisão. E a julgar pelo que andou hoje, uma vitória não é a coisa mais provável do mundo para o alemão. Pode ser que tenha alguns motores franceses a superar, ainda que consiga largar à frente de Lewis.
Na altitude mexicana, a potência dos motores Mercedes e Ferrari não será fator decisivo frente ao ótimo carro da Red Bull, que é favorita. Mas tem o lance da confiabilidade. Veremos amanhã. Minha aposta para a pole é Ricciardo. A de vocês?
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