Andamos no Sandero Rip Curl e relembramos séries ligadas ao esporte

Séries especiais, geralmente, direcionam um veículo para algum público específico ou servem para ajudar a escoar as vendas de determinado modelo. A primeira situação se encaixa no caso do Renault Sandero Stepway Rip Curl, série limitada a 4.600 unidades. A parceria da fabricante francesa com a marca australiana resultou em um modelo direcionado ao público jovem, que se destaca pelo visual e acabamentos diferenciados.

Oferecido com câmbio manual de cinco marchas o Sandero Stepway Rip Curl sai por R$ 57.050 e com a transmissão automatizada de cinco velocidades Easy´R custa R$ 60.120.

Por fora, a série Rip Curl se caracteriza pelos retrovisores, rodas e barras no teto na cor cinza inox, além do adesivo com a inscrição “Rip Curl” fixado nas portas, logo abaixo do retrovisores e nas soleiras.

Internamente, o destaque vai para os bancos com revestimento exclusivo, inspirado no neoprene (material utilizado nas roupas de borracha dos surfista), detalhes em vermelho e logo Rip Curl nos encostos. Os aros das saídas de ar e do velocímetro também são na cor vermelha.

Em matéria recente, UOL Carros destacou o apelo surfista do Sandero Stepway Rip Curl.

De série, o Sandero Stepway Rip Curl traz os obrigatórios airbags frontais e freios com ABS (sistema antitravamento); ar-condicionado automático; direção hidráulica; rodas de aço de 16 polegadas; vidros e travas nas quatro portas com acionamento elétrico; faróis de neblina; controlador de cruzeiro; limitador de velocidade; sensor de estacionamento traseiro; retrovisores com regulagem elétrica; computador de bordo; central multimídia Media NAV 1.2 com GPS, câmera de ré e tela sensível ao toque. O conjunto de rodas de liga leve de 16 polegadas é opcional e custa R$ 890. As cores disponíveis para a carroceira são: Branco Neige, Preto Nacré, Prata Étoile e Vemelho Vivo.

Equipado com o motor 1.6 de 8v o hatch desenvolve 98 cv de potência quando abastecido com gasolina e 106 cv com etanol, ambos a 5.250 rpm. O torque máximo é de 14,5 kgfm com o combustível fóssil e 15,5 kgfm com o derivado de cana-de-açúcar, os dois aos 2.850 giros.

Ao volante a versão Rip Curl mantém a dirigibilidade equilibrada como nas demais configurações da linha Sandero. Como o motor 1.6 8V oferece sua força em baixas rotações, o hatch acaba sendo boa opção no trânsito diário. No entanto, comparado com a versão anterior (com motor de 16 V) o Sandero parece um pouco mais lento em retomadas e portanto, ficou menos esperto na estrada.

Mas a Renault esta longe de ser a única marca a apostar em séries especiais ligadas a algum esporte. Confira abaixo alguns modelos abaixo:

Outro caso de parceria entre uma francesa e uma marcas de surf é a Peugeot, que mantém uma relação  com a Quicksilver desde 2002, quando lançou a edição do 206 dessa grife no Brasil. Sete anos depois, o 207 também ganhou a série especial Quicksilver. Em 2014 foi a vez do 208 ganhar a série limitada Quicksilver durante o Salão do Automóvel de SP. O exemplo mais recente da parceria é o 308 Quicksilver, lançado em 2015. No entanto, essa "onda" é mais antiga. Em 1978 a Volkswagen lançava o Passat Surf.  Imagem: Hugo Cordeiro/Nitro Em 1995, a série Surf voltou na Parati. Em 2015, a marca resolveu homenagear a série que é considerada clássica e lançou a Saveiro Surf. Ainda no mundo das ondas, o Agile ganhou a série especial Rico em 2011. O modelo homenageava um dos pioneiros no surf profissional no país. A edição limitada foi vendida apenas no Rio de Janeiro Mas não são somente as águas do mar que inspiram as montadoras. Em 1983, com propósito de reverenciar o GP do Brasil de F1, a Ford lançou o Corcel II Série Campeões, que vinha com a carroceria preta e detalhes dourados como nos carros da Lotus. Fotos: hartogrob, no Flickr. Em 1989, o Ford Escort XR3 ganhou a série Benetton, caracterizado pela cor branca com frisos externos e bancos na cor verde. O modelo foi um dos primeiros a contar com para-choques de plástico na cor do veículo. Em 1997, o Chevrolet Corsa ganhou a cor amarela para homenagear o tricampeão de F1 Nelson Piquet. Em 2003, graças a parceria com uma marca de esponjas de aço, a Chevrolet retomou a série com 30 unidades do Celta para sorteio. Em 2005 foi a vez da Fiat com o Stilo Michael Schumacher, marcando a aposentaria do heptacampeão alemão. Recém-campeã, a Renault lançou no Brasil o Clio F1 Team com gosto duvidoso e apenas cinco unidades produzidas Obviamente o futebol não ficou de fora, em 1982 o Gol ganhou a série Copa. Tinha itens exclusivos, para a época, como rodas de liga leve calçadas por pneus radiais, faróis auxiliares e uma exclusiva pintura azul, além do adesivo com a inscrição Copa, no vidro traseiro. Em 1990, a Chevrolet lançou o Kadett Turim em homenagem a Copa da Itália. O modelo era baseado na versão intermediária SL/E, no entanto, usava itens da esportiva GS, incluindo bancos Recaro. Quatro anos mais tarde, a escolha da Chevrolet foi o Monza, batizando-o de Club em alusão à Copa do Mundo dos Estados Unidos. Sempre azul ou vinho, o sedã contava com vidros e travas elétricos e direção hidráulica. Oito anos depois, a Volkswagen retomava o Gol Copa, antes da apresentação do "Gol Bolinha", ainda em 1994. Além da cor exclusiva, trazia volante esportivo, quadro de instrumentos com relógio digital, lavador e limpador do vidro traseiro Em 1998, a Chevrolet lançou o Corsa, Corsa Pick up e S10 na série especial Champ. série especial Champ. Todos tinham a carroceira pintada em azul ou verde escuro. Antes da Copa do Mundo de 2002, a Volkswagen lançou o Gol Sport. Foram cerca de 15 mil unidades em amarelo solar que traziam itens como  rádio com CD player e antena de teto, faróis com dupla parábola e banco do motorista com regulagem de altura. No ano da copa na Alemanha, em 2006, a VW retornou com o Gol Copa, mas dessa vez sem grandes destaques em equipamentos. A cor de lançamento era amarelo, porém havia opções de branco, cinza ou prata. Patrocinando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Gol Copa passou a se chamar Seleção. Vendido apenas com motor 1.0 , tinha de série rodas de liga leve, direção hidráulica, som com mp3 e faróis de neblina. Assim como quatro anos antes, ar-condicionado e trio elétrico eram opcionais. No ano da Copa no Brasil, o Gol Seleção ganhou a companhia do Fox e Voyage. O grande diferencial estava nos bancos inspirados nos gomos de uma bola. A Fiat voltou os olhos para Copa do Mundo do Brasil em 2014 e lançou o Uno Rua, que trazia visual chamativo e bancos na cor azul. A Hyundai se valeu do seu patrocínio ao evento e lançou o HB20 Copa do Mundo FIfa, que vinha com  cor exclusiva, Azul Sky, grade com acabamento preto brilhante e os tradicionais adesivos com o logotipo da competição. Os carros ganharam bancos de couro com costuras vermelhas, rodas diamantadas de 15 polegadas, maçanetas cromadas e rádio com central multimídia e tv digital. Os consumidores ainda ganhavam uma bola oficial do evento e uma mochila Adidas. Em 2015, marcando seu ingresso como patrocinadora da CBF, a Chevrolet lançou o Onix Seleção com emblemas da CBF nos para-lamas dianteiros, retrovisores cromados e as rodas de liga leve aro 15 pintadas de preto. Limitada a três mil unidades, a nova versão traz de série o sistema multimídia MyLink.

Confira em vídeo nossa avaliação do Renault Sandero com motor 1.6:

Novo Renault Sandero prova que está melhor em 90 segundos 

Fotos: Renan Rodrigues/Divulgação

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