Seis carros brasileiros cobiçados nos EUA e Europa

Fotos de um Sandero RS “passeando” por alguns pontos turísticos da capital francesa Paris foram publicadas há algumas semanas no Instagram da Renault Sport, despertando a atenção e gerando comentários de seguidores da página.

Muitos deles elogiam e até sugerem que o esportivinho brasileiro seja vendido no mercado europeu, como uma opção mais barata aos atuais carros da divisão de alto desempenho da marca.

Há também comentários mais críticos, que simplesmente tratam o Sandero RS como um carro da marca romena Dacia que recebeu um motor já fora de linha na Europa – o que não deixa de ser verdade.

Mas o Sandero RS não é o único carro desenvolvido no Brasil que chama a atenção e até desperta o desejo dos estrangeiros. Assim como já aconteceu no passado com outros modelos, como Puma e Volkswagen SP2, algumas de nossas criações atuais são cobiçadas lá fora.

Renault Sandero RS

Primeiro projeto da Renault Sport fora da França, o hatch desenvolvido em parceria com as filiais argentina e brasileira possui um conjunto que entrega muita diversão. Apesar de não ser acessível por aqui, na Europa o Sandero RS poderia ser mais barato que os demais modelos da divisão esportiva. Atualmente, um dos maiores empecilhos para a Renault (ou a Dacia) vendê-lo no Velho Continente é o veterano motor F4R 2.0 16V de 150 cv, que já não atende as atuais normais de emissões europeias.

Volkswagen Nivus

O Nivus foi lançado primeiro no Brasil, país responsável pela maior parte do desenvolvimento. O crossover baseado no Polo será fabricado na Espanha no ano que vem, mas já provoca ansiedade nos europeus. A revista norte-americana Motor Trend, inclusive, chegou a dizer que o Nivus venderia bem nos Estados Unidos devido ao seu design e bom nível de tecnologia embarcada.

Fiat Toro

Ninguém imaginaria que uma picape brasileira fosse desejada nos Estados Unidos, o maior mercado desse tipo de veículo no mundo. Várias publicações especializadas daquele país chegaram a comentar que a Toro poderia atender o segmento de picapes compactas, concorrendo diretamente com a Honda Ridgeline. E essa categoria parece ser promissora por lá, tanto que a Ford vem trabalhando na Maverick, uma picape de estrutura monobloco que ficará posicionada abaixo da Ranger.

Troller T4

A segunda geração do jipão fabricado no Ceará chegou a ser vista como um sucessor espiritual do Bronco (que ganhou uma releitura recentemente). O fato de o T4 ser feito com chassi de longarina e utilizar o conjunto mecânico da picape Ranger ajudou a reforçar essa ideia – mesmo eles sabendo que o Troller não possui airbags.

Fiat Argo

O Argo transmitiu boa impressão aos europeus, que viram nele uma possível opção para substituir o antigo Punto – além de ser mais barato que o Tipo. O desenho do Argo recebeu elogios, porém, o acabamento interno foi motivo de algumas críticas.

Renault Duster Oroch

A picapinha desenvolvida na América do Sul foi vista como uma opção de baixo custo na Europa, principalmente para o uso comercial. Publicações europeias sugeriram a venda do modelo naquela região pela possibilidade de levar cinco ocupantes com espaço satisfatório, sem precisar apelar para as desajeitadas e caras picapes médias. Sem contar que eliminaria a necessidade de apelar para a estranha adaptação que transforma o Duster em picape, como a Dacia faz na Romênia.

Fotos: Divulgação

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