A linha eSprinter conta com duas opções de bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP), 81kWh e 113kWh, e um motor elétrico do tipo síncrono de ímã permanente de 150 kW (o equivalente a 200 cavalos de potência) e 40,7 Kkgfm de torque, instalado no eixo traseiro. Com esse conjunto, a nova van elétrica da Mercedes entrega a maior autonomia do segmento no Brasil, que pode chegar aos 478 Km (ciclo europeu, WLTP). Isso pode ser alcançado com a ajuda de alguns recursos disponíveis na eSprinter, como os três modos de condução, Confort, Economic e Maximum Range. Tirando o Confort, que libera toda a força disponível, o Economic e o Maximum Range reduzem a potência do motor e limitam a atuação do ar-condicionado para baixar o consumo de energia. Mas, no quesito economia, a eSprinter tem ainda a frenagem regenerativa, que converte a energia cinética em energia elétrica, e quatro níveis manuais de recuperação (D-, D, D+, D++). Eles podem ser acionados manualmente por aletas atrás no volante, uma experiência que lembra a atuação de uma “marcha reduzida” em um modelo com motor a combustão. Na prática, esse recurso controla a atuação do modo gerador no eixo de tração, fazendo com que a inércia do veículo carregue as baterias.
A bateria da eSprinter pode ser carregada em corrente alternada (AC) ou corrente contínua (DC). O carregador a bordo, que converte a corrente no veículo quando a recarga é feita com corrente alternada, como em uma wallbox, tem potência máxima de 11 kW. Para agilizar o tempo de recarga, é possível utilizar carregadores com até 50 kW em estações de carregamento rápido. Nesse caso, segundo a Mercedes, nos modelos equipados com a bateria de 113 kWh, é possível atingir de 10 a 80% da carga em cerca de 93 minutos. Para ajudar os clientes, a Mercedes fechou parceria com a Weg – fabricante de equipamentos elétricos e eletrônicos – que desenvolveu quatro carregadores oferecidos como opcionais: dois para corrente alternada, de 7,6 kW e 23 kW, e dois para corrente contínua, de 40kW e 80 kW.
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