Tag Archives: Latin NCAP

Nissan no Latin NCAP: órgão avalia March, Versa e Murano

O Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e Caribe (Latin NCAP), realizou os testes de auditoria nos Nissan March e Versa, além do Murano, que atualmente não é vendido no Brasil. Os resultados dos testes de auditoria com os compactos mostram que ambos os modelos apresentaram um desempenho inferior em comparação com os testes feitos em 2015, atingindo três estrelas para adultos, no lugar das 4 anteriores.
O Nissan March ganhou quatro estrelas para adultos e uma estrela para crianças, enquanto o Versa obteve, na época, quatro estrelas para adultos e duas estrelas para ocupantes infantiis. A Nissan garantiu ao Latin NCAP que as versões desses modelos, fabricados no México, eram as mesmas que as dos modelos fabricados no Brasil. Contudo, o órgão decidiu realizar os testes de auditoria para as versões fabricadas no México e verificou que os dois modelos proporcionam uma proteção menor para o ocupante adulto em relação aos fabricados no Brasil, tendo sido testados sob o mesmo protocolo de avaliação. Portanto, a qualificação de ambos foi reduzida para três estrelas quanto à proteção do ocupante adulto.
Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, responde sobre os testes de auditoria:
Quais são as principais diferenças no desempenho desses modelos em comparação com os testes apresentados em 2015?
A principal diferença foi no sistema de retenção e nas estruturas; ambas as estruturas foram qualificadas como instáveis, embora tenham sido avaliadas como estáveis nos testes realizados em 2015. Os cintos de segurança, junto com os airbags, ofereceram uma menor proteção, devido a que o peito do motorista recebeu uma qualificação baixa comparada com a proteção marginal e adequada resultante do teste de 2015. Ambos os modelos mostraram um desempenho mais baixo, aproximadamente 30%, em relação ao teste de 2015.

Como a Nissan reagiu?
O Latin NCAP solicitou à Nissan melhorar os testes de auditoria para obter as quatro estrelas alcançadas em 2015. A Nissan comprometeu-se a pesquisar e entender as diferenças entre ambos os veículos, possivelmente para tornar a conquistar as quatro estrelas da proteção do ocupante adulto.

O March e o Versa, fabricados no Brasil, ainda estão sendo produzidos como em 2015?
O Latin NCAP não tem nenhuma evidência de que os carros brasileiros continuem a ser fabricados como em 2015. Esse caso mostrou um pobre controle de qualidade de produção da Nissan e uma profunda falta de conhecimento para entender e resolver esses problemas com antecipação. Levando em conta que a Nissan assinalou em 2015 que os carros mexicanos e brasileiros são os mesmos, é lógico supor que também as versões brasileiras poderiam ter caído em qualidade.

Quem é o responsável? Há alguma forma de evitá-lo?
O acompanhamento para prevenir esse tipo de mudanças na qualidade da produção é responsabilidade do fabricante, mas tem que ser controlado pelos governos que devem aplicar as devidas regulações. O Latin NCAP e o Global NCAP acabaram de demonstrar o enorme interesse que existe em implementar os mínimos padrões de segurança recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito das vidas, das lesões sérias e dos custos sociais que poderiam ser evitados. Essas regulações também proporcionam aos fabricantes um forte âmbito administrativo e um estrito controle da produção. Mais uma vez, instamos todos os governos da região a aplicá-las imediatamente.
Já o Nissan Murano, equipado com sete airbags e controle eletrônico de estabilidade de série, decepcionou ao receber apenas duas estrelas em relação à proteção de adultos, porém recebeu quatro estrelas para crianças em cadeirinhas infantis.
Fabricado nos Estados Unidos, o Murano ofereceu boa proteção no impacto lateral e no impacto lateral de poste para adultos e crianças. Contudo, o SUV apresentou um baixo desempenho estrutural no teste de colisão frontal, comprometendo a segurança do motorista. O dano na área dos pés e na área do motorista, além do movimento da coluna de direção, explica as possíveis lesões no condutor, culminando na perda de pontuação.
Comentando acerca do último resultado do teste de colisão, Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, disse:
“É surpreendente como um modelo desenvolvido com a última tecnologia, com sete airbags, não possa obter cinco estrelas para a proteção do ocupante adulto. O Murano é produzido nos Estados Unidos, onde as normas de segurança são elevadas. É surpreendente que esse modelo ofereça boa proteção no teste de colisão de sobreposição “pequeno” e um desempenho fraco no teste de colisão de sobreposição de 40%. O Latin NCAP solicita publicamente à Nissan que melhore esse modelo para ele ganhar cinco estrelas, resolvendo o problema do pobre rendimento estrutural que causou a perda de pontos”.

María Fernanda Rodríguez, Presidente do Latin NCAP, comentou:
“Encerramos o ano com este resultado surpreendente. Um modelo patrocinado por um fabricante que, devido a seu equipamento, era de se esperar que proporcionasse proteção de cinco estrelas e apenas conseguiu duas para os ocupantes adultos. Esse resultado evidencia que veículos caros que contam com equipamento de segurança não necessariamente oferecem proteção de cinco estrelas. O Latin NCAP impulsiona a Nissan a melhorar esse carro e todos seus outros modelos, proporcionando melhores níveis de proteção para os consumidores da América Latina e do Caribe”.

Indisponível no Brasil, Nissan Murano ganha apenas duas estrelas da Latin NCAP

O Latin NCAP divulgou o último resultado de testes de colisão em 2016. O avaliado final foi o Nissan Murano, fabricado nos Estados Unidos e indisponível no Brasil. Mesmo equipado com controle de estabilidade (ESP) e sete airbags, o crossover teve resultado surpreendentemente negativo: alcançou apenas duas estrelas na proteção para adultos e quatro na … Continuar lendo Indisponível no Brasil, Nissan Murano ganha apenas duas estrelas da Latin NCAP

LatinNCAP apresenta batida frontal entre os Nissan Tsuru e Versa

A LatinNCAP, junto da GlobalNCAP e do instituto americano IIHS, realizou uma colisão frontal entre dois veículos da Nissan, como comunicado anteriormente (leia aqui). Os envolvidos no ensaio foram o sedã Versa, em variação vendida nos Estados Unidos com seis airbags de série, e o Tsuru, a geração do Sentra lançada em 1991 e ainda … Continuar lendo LatinNCAP apresenta batida frontal entre os Nissan Tsuru e Versa

GlobalNCAP: 40 mil vidas podem ser salvas com regras básicas de segurança

O Programa de avaliação de Carros Novos Global (Global NCAP), que reúne entidades independentes relacionadas à segurança automotiva, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgaram os resultados de um estudo relacionado aos veículos. O relatório aponta que se fossem adotadas medidas básicas de segurança na América Latina, como as recomendadas pela Organização das Nações … Continuar lendo GlobalNCAP: 40 mil vidas podem ser salvas com regras básicas de segurança

O potencial das normas de segurança em carros para evitar 440 mil mortes e lesões na América Latina

O Laboratório de Investigação do Transporte do Reino Unido (TRL, na sigla em inglês) realizou estudo independente para estimar quantas mortes e feridos poderiam ser evitados em quatro países da América Latina – Argentina, Chile, México e Brasil – estipulando normativas de segurança mínimas para veículos por meio dos programas de testes de colisão, aos cuidados do Latin NCAP em nossa região. As principais normas consideradas da Organização das Nações Unidas são referentes a cintos de segurança, ancoragens, proteção para ocupantes em impacto frontal e proteção para ocupantes em impacto lateral.
O estudo divulga que poderiam ser prevenidas até 40 mil mortes de ocupantes de veículos entre 2016 e 2030, se forem implementados padrões mínimos de segurança veicular. Considerando os ocupantes feridos com gravidade, poderiam ser prevenidas sequelas e mortes de até 440 mil pessoas nos 4 países, no mesmo período. Uma avaliação econômica indica que essas reduções no número de vítimas poderiam poupar até 143 bilhões de dólares no período de 2016 a 2030.
David Ward, secretário geral do Global NCAP, comentou: “O resultado deste relatório é claro, os valores para melhorar os veículos da população da América Latina, visando atingir o requerido pela ONU, são traduzidos para 143 bilhões de dólares poupados.” Já Dalve Soria Alves, especialista sênior de Transporte e coordenador de segurança viária do Banco Interamericano de Desenvolvimento, expressou: “Alguns países da América Latina iniciaram o processo legislativo e agora estão aplicando algumas normas similares às da União Europeia e às de outras regiões industrializadas; mas continua existindo uma brecha significativa entre as normas de segurança dos veículos regulados nas regiões industrializadas com as da América Latina. Em particular, os testes de impacto frontal e lateral impostos pelas regulações 94 e 95 das Nações Unidas deveriam ser obrigatórios e aplicados a todos os carros novos que fossem vendidos em toda a região da América Latina, devendo isso ocorrer o mais rápido possível. Esse relatório mostra o número de vidas que podem ser salvas, se forem implementadas medidas de segurança. O BID exorta todos os governos a implementá-las rapidamente.”
María Fernanda Rodríguez, presidente do Latin NCAP, declarou: “Esse relatório demonstra que devem ser implementadas as regulações da ONU na região da América Latina. Sabemos que os fabricantes podem fazê-lo, mas não cooperam; os governos devem agir agora para salvar as vidas de seus cidadãos que merecem os mesmos níveis de proteção que os norte americanos ou europeus”. Já Richard Cuerden, chefe científico do Laboratório de Investigação do Transporte do Reino Unido, falou: “Há necessidade imperiosa de adotar as regulamentações de segurança secundárias para veículos impostas pelas Nações Unidas na América Latina. Essas normas de segurança estão em vigor na União Europeia há décadas, conseguindo evitar as desnecessárias mortes e lesões de centenas de milhares de pessoas. O estabelecimento de uma proteção mais comum e equitativa no caso de uma colisão, para todos os usuários de veículos, sem importar a região, seria um grande passo para a democratização da segurança viária”.
Para ler o artigo completo (em espanhol), acesse: https://issuu.com/globalncap/docs/trl_report_v1-es

LatinNCAP vai colidir carros mexicano e estadunidense

Quem gosta de ver vídeos de crash tests – como este que vos escreve – já deve ter acompanhando o ensaio que coloca um Chevrolet Malibu 2009 para bater contra um Chevrolet Bel Air 1959, a fim de mostrar o avanço na segurança. O vídeo (você pode vê-lo mais abaixo) também derruba a velha teste … Continuar lendo LatinNCAP vai colidir carros mexicano e estadunidense

Indisponível no Brasil, Chevrolet Spark zera no LatinNCAP

Especulado no Brasil em outros momentos, para substituir o Celta, o Chevrolet Spark foi avaliado pelo LatinNCAP. E o resultado, como se esperava, foi ruim: sem airbags, o hatch zerou a nota de segurança. As bolsas infláveis são consideradas itens essenciais pela entidade, o que derruba a classificação de todo veículo que não contar com … Continuar lendo Indisponível no Brasil, Chevrolet Spark zera no LatinNCAP

Nova etapa do Latin NCAP avalia segurança do Chevrolet Spark

Em mais uma fase avaliativa promovida pelo Latin NCAP, a versão básica do Chevrolet Spark (GT ou Classic, a depender do mercado), fabricado na Índia e vendido em mercados como México e Colômbia, decepcionou com zero estrela tanto para ocupantes adultos (0 de 34 pontos possíveis) quanto para crianças em cadeirinhas (8,78 pontos de 49 possíveis).

A falta de airbags explicou o resultado ruim, ainda que a estrutura fora classificada como estável no teste de colisão de impacto frontal. A baixa pontuação quanto à proteção das crianças é explicada pelas altas leituras de pressão nos dummies durante a colisão e à falta de instruções adequadas para a instalação correta das cadeirinhas. Dado o resultado de 0 estrelas para todos os ocupantes, o crash-test lateral não chegou a ser feito.

Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP, comentou:
“Esta é outra decepção da General Motors, especialmente em um modelo que tem o potencial de oferecer níveis de proteção elevados, quando sua versão básica equipada com seis airbags foi avaliada pelo Euro NCAP em 2009 e atingiu quatro estrelas. É inaceitável que o modelo Spark GT na versão europeia, que inclui airbags, seja oferecido por um valor similar ao da versão básica para América Latina, que não conta com airbags.
A respeito dos ocupantes infantis, o Latin NCAP surpreendeu-se com a General Motors, pois ela decidiu colocar o dummy de 18 meses no Sistema de Retenção Infantil instalado olhando para frente. A tendência global é manter os passageiros crianças olhando para trás seja como for. Em 2015, a Toyota colocou o dummy de três anos de idade olhando para trás nos testes do Latin NCAP com excelentes resultados. É uma pena que um fabricante mundial de automóveis como a General Motors não possa oferecer dispositivos de segurança bem conhecidos como os airbags como equipamento padrão. É difícil acreditar como continua este tipo de discriminação com os consumidores da América Latina e do Caribe, enquanto o Global NCAP e toda a comunidade da segurança viária exigem a democratização da segurança veicular”.
María Fernanda Rodríguez, Presidente do Latin NCAP, disse:
“Mais uma vez estamos muito decepcionados com a General Motors. Como uma marca global que oferece bons níveis de segurança para outras regiões deve demonstrar que todos os consumidores, independentemente do local de residência, têm a mesma importância inclusive quando se trata de segurança. Esperamos que a General Motors acompanhe o rumo de outras marcas que realizaram avanços na democratização da segurança. A General Motors disse que seu objetivo é melhorar os níveis de segurança de seus veículos no futuro, porém a mudança tem que ser bem mais rápida, já que estamos muito preocupados pelo número de consumidores que hoje viajam em seus carros inseguros e que continuarão desse jeito nos próximos anos. As medidas de longo prazo não são suficientemente boas, os consumidores da América Latina precisam carros mais seguros agora”.

Mesmo reforçado, Renault Kwid vai mal em crash-test

Mesmo reforçado, Renault Kwid vai mal em crash-test

Testado pela quarta vez no Global NCAP, o Renault Kwid repetiu o resultado ruim de suas passagens anteriores. O subcompacto produzido na Índia recebeu reforços estruturais, elevou sua classificação, porém ainda é considerado, pelo Global NCAP, um carro perigoso. – Siga o AUTOPOLIS no Facebook- Leia mais notícias sobre a Renault Os reforços estruturais surtiram […]

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