Fitão, Fit Bombado, CrossFit, Fit Twist e tantos outros. Alcunhas não faltam ao inédito Honda WR-V, modelo baseado no monovolume Fit.
E por falar nele, não é segredo que o Fit sempre fez sucesso no Brasil, tanto no segmento de zero quilômetro, como no mercado de usados. Esse fato associado à boa fama da Honda, devem garantir o sucesso do WR-V, monovolume que a marca japonesa insiste em rotular como SUV compacto.
A estratégia usada é clara: suspensão um pouco mais elevada, linhas mais robustas e novo nome para tentar emplacar entre os utilitários compactos – único segmento a seguir crescendo na crise do mercado nacional.
Conforme adiantamos na matéria de apresentação do WR-V, a Honda oferece apenas duas versões: EX e EXL, com preços tabelados em R$ 79.400 e R$ 83.400, respectivamente. A estratégia de preços é não atrapalhar as vendas da dupla Fit e HR-V – o primeiro custa entre R$ 57.700 e R$ 78.900, enquanto o segundo têm preços entre R$ 79.900 e R$ 105.900.
Sob o capô está o conhecido motor 1.5 16V i-VTEC, que gera até 116 cv de potência e 15,23 kgfm de torque com etanol, que trabalha em conjunto com o câmbio automático do tipo CVT.
O WR-V traz várias virtudes, entre elas a confiabilidade dos carros japoneses, a excelente solução para transporte de cargas e o bom espaço interno, que ainda recebeu mais 2,5 cm para os ocupantes do banco traseiro.
No entanto, o WR-V está longe de ser somente um Fit mais alto e com adereços plásticos. A Honda faz questão de ressaltar que a suspensão é nova e mais firme, o que contribui para filtrar melhor as imperfeições do solo e ainda garante mais firmeza na hora de contornar as curvas. A direção está ligeiramente mais direta.
Já o câmbio CVT recebeu programação diferenciada no inédito modelo, mas ainda faz o giro do motor subir demasiadamente quando é necessária uma aceleração mais ríspida.
A lista de equipamentos é boa (veja abaixo), sendo que as duas opções de configurações são bem recheadas, mas devem controles eletrônicos de tração e estabilidade, por exemplo. O grande problema, como em diversos modelos nacionais, está no preço.
É difícil imaginar que o consumidor não prefira levar para a casa modelos maiores (e até mais equipados) de outras marcas, como os recém-lançados Renault Captur, Chevrolet Tracker e Nissan Kicks ou até mesmo SUVs mais veteranos, como Ford EcoSport. Mas …
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O post Primeiras impressões do Honda WR-V: veja como anda o “primo” do Fit apareceu primeiro em Carsale.