Os anos 90 ficaram marcados na industria automotiva brasileira como um período de transição de um mercado fechado, que vigorou até 1992, para um mais aberto e competitivo, quando as importações foram permitidas, o que resultou em uma melhora de qualidade dos carros produzidos no Brasil. Foi nessa época que a introdução de recursos como injeção eletrônica se disseminou e o lançamento de modelos alinhados com o que havia na Europa se acelerou.

Modelos exemplares desse processo eram o Chevrolet Omega CD 3.0 – um sedã de luxo praticamente idêntico ao modelo europeu – e o Fiat Tempa, primeiro modelo brasileiro a adotar um cabeçote de quatro válvulas por cilindro. Esses eram um dos modelos mais rápidos na aceração de 0 a 100 km/h, com 10,16 segundos para o Chevrolet, e 10,22 segundos para o Tempra.
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