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Volkswagen I.D. Buzz: a Kombi do futuro é elétrica e anda sozinha

Dando continuidade ao seu plano de “eletrificação” de sua linha na próxima década, a Volkswagen apresenta o segundo integrante da família I.D., a Buzz, van estilizada com inspiração na Kombi “corujinha”, replicando inclusive a pintura saia-e-blusa. Herbert Diess, presidente do Conselho de Administração da Marca Volkswagen, declara: “Em 2025 queremos vender um milhão de carros elétricos por ano, tornando a mobilidade elétrica a nova marca registrada da Volkswagen. O novo e-Golf já oferece uma autonomia elétrica 50% maior. A partir de 2020, iremos lançar nossa família I.D., uma nova geração de carros totalmente elétricos e totalmente conectados. Eles serão acessíveis para milhões de pessoas”.

Baseado na Plataforma Modular Elétrica (MEB), o I.D. Buzz pode chegar à autonomia de 600 quilômetros, podendo ser reabastecido de forma indutiva ou numa estação de recarga de energia. Com uma potência de carga de 150 kW, são necessários cerca de 30 minutos para recarregar 80% da bateria.
Assim como o hatch I.D. (que será lançado em 2020), o Buzz também se utiliza da condução autônoma como destaque: um leve empurrão no volante e ele se funde ao cockpit, trocando o modo manual para o modo de condução autônomo batizado de I.D. Pilot (previsto para 2025). Com isso, o banco do motorista pode girar para trás, possibilitando conversar de frente para os passageiros de trás. Scanners a laser, sensores ultrassônicos, sensores por radar e câmeras varrem os arredores do carro, com outros dados do trânsito recebidos por meio de conexão à internet.

Em vez do quadro de instrumentos convencional, o conceito projeta em três dimensões as informações mais importantes em um Head-up Display de realidade aumentada no campo de visão do motorista, em formato virtual sobre a estrada. Já o sistema de informação e entretenimento e as funções do ar-condicionado são controlados por meio de um tablet deslizante e removível. Controles determinantes para a condução estão localizados no volante com touchpad.

Com lugar para 8 passageiros, o I.D. Buzz possui 4,94 metros de comprimento, 1,98 m de largura e 1,96 m de altura, além de distância entre-eixos de 3,30 m. A bateria fica localizada no meio, sob o assoalho do veículo, diminuindo o centro de gravidade e melhorando distribuição do peso. A suspensão do I.D. Buzz, com amortecedores regulados eletronicamente, promete bom nível de conforto. Com tração integral e potência combinada de 374 cv, equivalente a 275 kW (os motores elétricos dianteiro e traseiro têm 150 kW cada), o conceito acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 5 segundos (!), e sua velocidade máxima é limitada a 160 km/h.

Ford Mustang 2018: renovado e confirmado para o Brasil

A Ford apresentou o Mustang 2018 nas carrocerias Coupé e Convertible, reestilizado três anos após a revelação da geração atual. Visualmente, as intervenções foram controversas (especialmente nos faróis, que ao menos passam a ter tecnologia Full LED), por poluir um design que se destacava pelo equilíbrio, mas as mudanças visam ganhos aerodinâmicos. O modelo contará com motores 5.0 V8 e 2.3 EcoBoost (turbinado e com injeção direta de combustível) retrabalhados para oferecer mais potência, embora a Ford ainda esconda os números de performance. Outras novidades são o câmbio automático de 10 marchas, amortecedores ajustáveis MagneRide e, no interior, o quadro de instrumentos digital configurável com tela de 12,3 polegadas.

Em termos de opções de personalização, a linha 2018 conta com três novas cores da carroceria (incluindo o tom de lançamento Orange Fury, acima) e 12 tipos de rodas. A chegada ao mercado norte-americano será em setembro deste ano, e a previsão de chegada ao Brasil segue para o início de 2018.

O Mustang é o primeiro carro da Ford a ter quadro de instrumentos totalmente digital, com 3 modos de visualização: normal, esporte e pista. Batizado Mustang MyMode, o sistema conta com função de memória para o motorista registrar suas configurações preferidas, incluindo ajustes da suspensão e da direção. O ronco do motor também foi refinado e também pode ser personalizado. A versão GT oferece um sistema de válvula ativa de escape, opcional, que permite variar a potência sonora.

A lista de tecnologias de assistência ao motorista inclui frenagem automática de emergência, alerta de distância do veículo à frente, manutenção na faixa de rodagem e alerta de fadiga. Há também novos recursos de conectividade: o sistema multimídia SYNC 3 com SYNC Connect permite dar a partida, travar, destravar e localizar o veículo remotamente, junto com o aplicativo FordPass para smartphones.

Todos os modelos da linha 2018 trazem novos amortecedores, uma nova junta no eixo transversal da suspensão traseira para aumentar a rigidez lateral e alteração nas barras estabilizadoras. Opcionalmente junto com o pacote “Performance” (carros nas imagens), estarão disponíveis os amortecedores MagneRide ajustáveis.

O motor 2.3 EcoBoost de quatro cilindros, que já tinha desempenho superior ao do 3.7 V6 anterior (agora descontinuado), ganha mais torque com o recurso do “overboost” transitório. Já o 5.0 V8, que representa a resistência ao downsizing que afetou até o Ford GT, foi reformulado, elevando a potência com a primeira aplicação da injeção direta de alta pressão em um Mustang com 8 cilindros em V.

O câmbio manual também foi aprimorado, mas o destaque vai para o novo câmbio automático de 10 marchas, disponível nos dois motores. Comparada à transmissão anterior de seis marchas, ela oferece engates mais rápidos, melhor resposta em baixa velocidade e uma grande redução nas perdas por atrito, além de oferecer paddle-shifts para trocas sequenciais.

No novo Mustang, o capô está mais baixo, e a grade, alargada. A traseira tem novas lanternas de LED, além de pára-choque e aerofólio redesenhados. A ponteira de escape é dupla no Mustang EcoBoost e com quatro saídas no Mustang GT V8. Internamente, destaque para o acabamento aprimorado, com costuras aparentes feitas a mão no revestimento do console central e almofadas de joelho integradas aos bancos. Maçanetas internas, aros das saídas de ar e instrumentos têm acabamento em alumínio. Os revestimentos dos bancos contam com novos padrões e cores; a chave também tem novo design o volante oferece aquecimento opcional.

Salão do Protecionismo [Alta Roda]

Fotos | Divulgação e NAIAS.com
Até o próximo domingo, dia 22, o Salão do Automóvel Internacional da América do Norte (nome oficial) terá se transformado em um novo marco, pelo que o presidente do EUA, Donald Trump, quer colocar em prática. Mais conhecido como Salão de Detroit, poderá se tornar uma exposição centrada nos fabricantes americanos, sediados na região, que dominaram no passado a produção mundial de veículos.
O México sofrerá com esta política. Ford foi a primeira a interromper investimentos já em andamento, seguida pela FCA, que informou transferência de linhas de produtos. GM acaba de anunciar investimento de US$ 1 bilhão para criar 1.000 empregos nos EUA. Trump ameaça taxar as exportações mexicanas, apesar do acordo vigente de livre comércio.

Essa reviravolta pode aumentar o protecionismo no momento em que o Brasil admite abrir mais suas fronteiras e se integrar à cadeia mundial de manufatura. Ainda é cedo para analisar desdobramentos. O enfraquecimento industrial do México pode ser bom para o País em médio prazo, embora dispense comemoração. Interessa é progredir pelos próprios meios.
Chevrolet Tracker teve lançamento para a imprensa brasileira na semana passada em Detroit, sinal dos tempos… O SUV compacto recebeu pequenas alterações de estilo e o mesmo motor 1,5 turboflex do Cruze, bem mais forte que o anterior. Sucessor do Captiva, o Equinox revitalizado estreou no salão e também virá do México. Chegará ainda esse semestre e, como o motor citado será produzido na Argentina, esse concorrente direto do Jeep Compass reúne condições de fabricação local.
Novo EcoSport (apresentado antes no Salão de Los Angeles, em novembro) pôde ser visto de perto, A Ford só no dia 17 liberou fotos do Mustang ano-modelo 2018 (à venda em julho nos EUA), mas não está exposto no salão. Essa versão é a que será exportada para cá no início de 2018, com novo capô 2 cm mais baixo e câmbio automático de 10 marchas (!) para o motor V-8 agora com injeção direta (potência ainda não anunciada).

Detroit também viu estreias mundiais. Destaque para o novo BMW Série 5, aliviado em 68 kg e direção semiautônoma aperfeiçoado para atuar a até 210 km/h. Mercedes-Benz apresentou o Classe E cupê e o retocado GLA que se estenderá ao modelo produzido aqui. Audi destacou o conceito Q8, praticamente pronto, crossover para desafiar BMW X6 e Mercedes GLE Coupé.
Automóvel mais vendido nos EUA, novo Toyota Camry tem frente ousada inspirada nos modelos de luxo Lexus. Volkswagen exibiu o que será a nova Kombi com traços próximos ao definitivo e tração elétrica. Roubaram atenções o sedã de tração traseira Kia Stinger (o melhor trabalho de estilo da marca) e Nissan VMotion indicador da forte guinada no desenho dos futuros sedãs japoneses.
Fato preocupante surgiu no Salão de Detroit, protagonizado pela EPA (Agência de Proteção ao Meio Ambiente, na sigla em inglês). Repetiu a mesma tática utilizada durante o Salão de Frankfurt de 2015 ao denunciar a Volkswagen por utilizar dispositivos ilegais no controle de emissões de motores Diesel. Agora, contra a FCA em picapes e SUVs a diesel. Se a agência usar o mesmo rigor, o impacto na empresa ítalo-americana pode ser incontrolável.
RODA VIVA

FONTE da Coluna indica que novo hatch Fiat (projeto X6H), substituto de Punto, Bravo e versões superiores do Palio, tem início de produção em março próximo e vendas em abril. Mesma fonte detectou um atraso do sedã (X6S), sucessor do Linea e em parte do Grand Siena: vendas ficariam para 2018. Ambos terão arquitetura mista, do Palio e partes do Punto.
CONDIÇÕES atuais do mercado e limitações financeiras empurram para junho o início de fabricação da nova geração do EcoSport, em Camaçari (BA). SUV compacto, responsável pela onda atual de lançamentos de vários marcas, terá motor 3-cilindros de 1,5 litro, antecipado por esta Coluna. Peugeot e Citroën oferecem essa configuração, mas apenas de 1,2 litro.

UNO SPORTING ganhou vida graças ao motor Firefly 1,3 litro/109 cv. Na verdade, investe mais na aparência ao explorar aplicações da cor vermelha e pormenores como ponteira de escapamento dupla central. Ideal seria acerto de suspensão mais firme, como forma eficaz de melhorar a experiência e destacá-lo dos Uno comuns. Evolução também no câmbio automatizado.
HONDA e SoftBank (proprietário da empresa de chips ARM) trabalham em inteligência artificial para automóveis. Por meio de câmeras e sensores será possível “aprender” reações do motorista. Sistemas autônomos de direção dependerão do recurso para tomar decisões em situações emergenciais.
DESDE que exista sinalização, faróis baixos têm que ser ligados nas estradas durante o dia, sob pena de multa. Carros com iluminação DRL não devem usar faróis, pois estes são menos eficientes em especial nos dias de chuva por refletir no asfalto molhado. Deve-se atentar que assinatura luminosa não é DRL. Tudo resultado de lei desastrada e sem eficácia em países tropicais.
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).



Audi Q8 prenuncia o futuro SUV com jeitão de cupê da montadora

A Audi apresenta no Salão de Detroit o carro-conceito Q8, antecipando o futuro modelo de produção que combina a praticidade típica de SUVs com o estilo mais marcante de um cupê, rivalizando com BMW X6 e Mercedes-Benz GLE Coupé. Alguns elementos da carroceria remetem ao Ur-quattro (o cupê dos anos 1980), em detalhes como as largas e planas colunas C, bem como os para-lamas robustos. Apesar da linha de teto reta, a Audi assegura que o Q8 oferece bom espaço para quatro pessoas em assentos individuais, além de bagagens.

Internamente, os comandos estão incorporados em amplas telas sensíveis ao toque, complementadas por uma versão aprimorada do Audi virtual cockpit (com resolução de 1920 x 720 pixels e tela de 12,3 polegadas) e um head-up display com realidade aumentada, para mesclar indicadores virtuais com o mundo real. Como exemplo, uma seta de navegação aparecerá na mesma posição que uma seta real na rua. O conjunto mecânico híbrido plug-in fo conceito produz 449 cavalos e torque de 71,4 kgfm, força que leva o modelo de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, com velocidade máxima de 250 km/h. O conjunto elétrico fornece autonomia de 60 quilômetros – junto com o motor a gasolina 3.0 TFSI a gasolina (que sozinho entrega 333 horsepower), pode rodar cerca de 1000 quilômetros e fazer até 43,4 km/l. A potência distribuída pela tração integral permanente quattro. Suspensão a ar e freios a disco de cerâmica completam o pacote mecânico. O Q8 de produção chega ao mercado em 2018.

Kia Stinger: esportivo de quatro portas para alemão não por defeito

Prenunciado pelo carro-conceito GT no Salão de Frankfurt (Alemanha) de 2011, o Kia Stinger é a nova aposta da marca no segmento de sedans fastback (ou cupês de quatro portas), com design ousado e mecânica à altura. Composta em 55% por aços de alta resistência, a carroceria do Stinger não chega a ser tão ousada quanto a do concept-car, mas as linhas não deixam de ser marcantes, com fortes vincos, grade ampla, faróis e lanternas prolongados, além de grandes rodas de 18” (com pneus 225/45) ou 19 polegadas (225/40 na frente e 255/35 atrás). Suas dimensões – 4,83 metros de comprimento, 2,91 m de distância entre-eixos e 1,87 m de largura – são mais espichadas que modelos de porte médio (Audi A4, Infiniti Q50, Lexus IS e BMW Série 4 Gran Coupé), e o entre-eixos chega a ser maior que modelos de grande porte, como Mercedes-Benz CLS e Lexus GS.

Com detalhes “quero ser Mercedes” no habitáculo interno – como as três saídas de ar centrais circulares e o estilo dos painéis de porta – o Stinger traz desde a versão de entrada 2.0 itens como seis alto-falantes e o sistema multimídia UVO com tela sensível ao toque de 7 polegadas. No modelo V6, são nove alto-falantes integrados a um subwoofer traseiro. Como opcional está disponível o som da Harman/Kardon, com potência de 720 Watts e 15 alto-falantes, incluindo dois subwoofers abaixo dos bancos dianteiros e o recurso Clari-Fi, que reconstroi segmentos dos arquivos de som que são normalmente perdidos na compressão digital. Também está disponível o carregador wireless para smartphones.

O pacote de itens de segurança inclui alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência urbana, controlador de velocidade adaptativo (com monitoramento da distância do veículo à frente, podendo frear totalmente caso necessário), detecção de veículos em pontos cegos, assistente de manutenção na faixa de rodagem, alerta de tráfego cruzado traseiro e o head-up display, que projeta no para-brisa velocidade, orientações do GPS, além das funções de som e piloto automático.

O Stinger 2.0 (Theta II turbinado de quatro cilindros) rende aproximados 255 horsepower a 6200 rpm e torque de 35,9 kgfm entre 1400 e 4000 rpm. Já o V6 utiliza o motor 3.3 Lambda II Twin-Turbo, com rendimento aproximado de 365 horsepower a 6000 rpm e torque de quase 52 kgfm de torque de 1300 a 4500 rpm. Assim, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e atinge 269 km/h.

Queridinho dos EUA, Toyota Camry se renova por inteiro na linha 2018

Automóvel mais vendido dos Estados Unidos por mais de 15 anos, o Toyota Camry mudou para valer na linha 2018, passando a adotar a nova arquitetura modular TNGA, que dará origem a diversos modelos da montadora no futuro. Se no Brasil o Camry tem um jeitão conservador, nos Estados Unidos o modelo adota linhas sinuosas e ousadas, que lembram representantes europeus da marca, como o Avalon e o C-HR. Capô e teto estão ligeiramente mais baixos, acentuando um caráter mais esportivo. Nos States, o sedan será comercializado nas versões LE, XLE, SE e XSE, sendo que o pacote Sport estará disponível para as duas versões de topo e integra para-choques mais esportivos (com emulação de difusor de ar na traseira), spoilers laterais, grade frontal mais agressiva e, para o modelo XSE, rodas de liga leve pretas de 19 polegadas.



Por dentro, o Camry ganha um ambiente todo novo, com superfícies macias ao toque e mais espaço para os ocupantes. São três os displays interligados: um head-up display que projeta informações no para-brisa, uma tela colorida de 7 polegadas no quadro de instrumentos e a tela touchscreen central de 8 polegadas, com GPS e comandos de ar-condicionado, aquecimento e resfriamento. De série, o sedã traz o Toyota Sense System P, que inclui alerta de colisão frontal com detecção de pedestre, alerta de saída não intencional da faixa de rodagem com intervenção no volante, faróis altos automáticos e controlador automático de velocidade adaptativo. Os modelos mais completos virão com detecção de veículos em pontos cegos e alerta de tráfego cruzado traseiro.
O Camry 2018 terá três opções de novos motores: um 3.5 V6 com injeção direta de combustível, um 2.5 a gasolina de quatro cilindros em linha (ambos aliados ao novo câmbio automático Direct Shift de 8 marchas) e o Hybrid, que alia o motor 2.5 de 4 cilindros ao conjunto elétrico, enquanto o câmbio CVT simula 6 marchas para maior responsividade ao motorista. A expectativa é de que o novo Camry esteja nas concessionárias norte-americanas a partir do final do terceiro trimestre deste ano.

Nissan Vmotion 2.0 é destaque da marca no Salão de Detroit

Para antecipar seus novos ideais de estilo e tecnologia, a Nissan apresenta no Salão de Detroit o carro-conceito Vmotion 2.0, que prenuncia a evolução visual da filosofia de design “V-motion”, já adotada em modelos atuais, como o Murano e o Maxima. No concept-car, é valorizado o formato tridimensional: a grade se estende até a base do para-choque frontal e traz o escudo da Nissan iluminado quando o modelo está no modo autônomo ProPILOT, enquanto a silhueta é marcada pela curvatura suave das colunas, emoldurada por detalhes em carbono, e a traseira possui lanternas em formato de bumerangue que destacam a largura da carroceria, que é pintada em prata com nuances na cor cobre.

As portas traseiras se abrem em sentido oposto às da frente e, com a ausência do pilar central da carroceria, facilitam o acesso ao interior. O painel segue o estilo de conceitos como o BladeGlider, com uma grande tela que “flutua” diante do habitáculo frontal, integrando o quadro de instrumentos e o sistema de informação e entretenimento, além da interface gráfica do modo autônomo ProPILOT. Para os passageiros traseiros, o console central exibe uma tela menor, que pode ser utilizada como extensão do display central.

Os bancos proporcionam boa sustentação, forrados com couro macio por meio de uma técnica de costura similar à aplicada em bolsas femininas. O design do volante facilita a visão dos displays centrais. O layout simples do console central inclui um touchpad multifuncional que dá acesso aos comandos do sistema de informação e entretenimento. Outros materiais inspiram qualidade, como o acabamento em madeira zebra utilizada no assoalho e nas portas.

Os alto-falantes Bose UltraNearfield do Vmotion 2.0 contam com tecnologia de gestão do som, que controla a direção e a distância do som, gerando um campo sonoro de 360 graus em torno do motorista, transmitindo diferentes sons de forma mais precisa. Sua propulsão é elétrica, porém não foram informados maiores detalhes sobre seu rendimento.

Dimensões

Comprimento – 4,86 m
Largura (sem retrovisores) – 1,89 m
Altura – 1,38 m
Entre-eixos – 2,85 m

Ford F-150 chega à linha 2018 reestilizada e com motor Diesel

Além de anunciar a produção do Bronco e o retorno da Ranger ao mercado norte-americano, a Ford apresenta no Salão de Detroit a linha 2018 de sua best-seller, a picape F-150 (desde 1977 líder em vendas no segmento e, há 35 anos, também entre os automóveis). Suas novidades estão no design e nos motores, incluindo o primeiro movido diesel da linha, o 3.0 V6 Power Stroke, além dos V6 e V8 a gasolina aprimorados.

Apesar de ser apresentada agora, a F-150 2018 chega às concessionárias dos EUA apenas no segundo semestre, cerca de três anos depois da chegada da atual geração, com carroceria de liga de alumínio e chassi de aço. Frente e traseira ganharam estilo mais abrutalhado, com faróis, grade, lanternas, tampa da caçamba e para-choques redesenhados, além de 6 novos estilos de rodas, dos aros 17” ao 22”.

A cabine oferece duas novas cores de bancos, além de detalhes de acabamento que diferenciam as versões: como exemplo, o modelo F-150 Lariat tem as barras da grade pintadas na cor da carroceria. A picape Ford passa a contar com controlador de velocidade automático adaptativo com função “stop and go”, que combina radar e câmera para monitorar o tráfego e manter uma distância definida do veículo à frente, podendo até parar completamente, além do assistente de frenagem com detector de pedestre, que ajuda o motorista a evitar acidentes em baixa velocidade.

O novo modem 4G LTE cria um ponto de acesso Wi-Fi que permite conectar até 10 dispositivos móveis ao mesmo tempo, e o sistema de som B&O PLAY teve qualidade aprimorada. O sistema multimídia SYNC 3 com FordPass (central de atendimento, análoga ao OnStar da Chevrolet) integra, câmera de visão 360 ​​graus, sistema de permanência na faixa de rodagem e alerta de ponto cego com recurso otimizado para reboque.
Mecanicamente, a F-150 passa a contar com o novo câmbio automático de 10 marchas e o sistema “auto start-stop” de série em toda a linha. O novo motor 3.3 V6 com injeção direta oferece a mesma potência de 286 cavalos e torque de 35 kgfm do 3.5 V6 anterior. A opção 2.7 EcoBoost conta com dupla entrada de admissão, injeção direta e atrito interno reduzido para melhorar níveis de potência e eficiência. Já o motor 5.0 V8 5.0 naturalmente aspirado também traz melhorias significativas para aumentar a potência e o torque, ainda que os resultados ainda não tenham sido revelados.

Último da família: Mercedes-Benz apresenta facelift do GLA em Detroit

Último da família: Mercedes-Benz apresenta facelift do GLA em Detroit

Depois de Classe A e CLA passarem pelo bisturi, chegou a vez do GLA, o SUV compacto da família. Assim como seus irmãos, as mudanças ficaram concentradas na dianteira, além de pequenos upgrades no interior. Na dianteira renovada, os faróis de neblina redondos ganham destaque com ajuda do aro cromado. Os faróis com novos, contornos […]

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Infiniti QX50: prévia de novo SUV para o mercado dos EUA

Após o lançamento do QX30 – que essencialmente é um Mercedes-Benz GLA com embalagem mais ousada – a Infiniti, marca de luxo da Nissan, prepara um novo crossover de porte médio para os Estados Unidos. O QX50 Concept será apresentado no Salão de Detroit, com formas ousadas – e ao mesmo tempo, próximas da linha de produção. 
O modelo será dotado de tecnologias como o primeiro motor com compressão variável, entre 8:1 e 14:1: o 2.0 VC-Turbo movido a gasolina irá render 272 cavalos e 39,8 kgfm de torque, força comparável ao de modelos V6, porém com consumo de combustível 27% melhor, de acordo com previsões da Infiniti.
Também contará com direção com assistência adaptativa, assistente de manutenção na faixa de rodagem e o Predictive Forward Collision Warning, que evita colisões à frente.