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BMW X2 Concept antecipa (mais uma) proposta de SUV

Que a BMW está planejando um novo utilitário esportivo entre o X1 e o X3, isso era sabido desde o final do ano passado – a montadora alemã, agora, antecipa boa parte das linhas do X2 no Salão de Paris. O conceito, apresentado no Salão de Paris, combina formas ousadas em uma carroceria de dimensões intermediárias entre os outros SUVs da gama da montadora alemã.
As características únicas do BMW X2 final já aparecem em grandes proporções no conceito. Enquanto as rodas de 21 polegadas e o familiar design dos modelos da linha X são mantidos no veículo, o entre eixos-esticado, o teto alongado, os balanços curtos e a coluna C inclinada para frente deixam o carro esportivo e “no chão”. Detalhes pretos marcam contraste com a cor Luminous Red da carroceria.

Os contornos dos faróis em forma de tubo visam destacar a utilização das luzes azuis de laser, ao centro do conjunto ótico. Localizado entre as luzes traseiras e no centro da tampa do porta-malas, está o emblema da BMW. A linha das janelas traz uma nova interpretação do estilo “Hofmeister Kink”. Abaixo, a tampa do porta-malas e o para-choque são fortemente integrados entre si.

Audi Q5 se reinventa por inteiro e ganha produção no México

A longeva primeira geração do Audi Q5 dá lugar a um SUV totalmente renovado, que será fabricado também no México a partir do primeiro trimestre de 2017. Agora, o modelo incorpora as mais recentes tecnologias estreadas por A4 e A5. Externamente, a frente está mais assemelhada ao irmão maior Q7, com a grade “Singleframe” cromada, os faróis mais retangulares (com opção de luzes em Matrix LED, que incluem piscas dinâmicos) e os vincos mais fortes no capô e para-choque frontal. A lateral ganhou vincos mais fortes e retrovisores agora ancorados nas portas, mas o estilo básico permaneceu. Já a traseira recebe lanternas modernizadas e para-choque mais esportivo, com molduras que emulam saídas de ar. Com o novo estilo, o Q5 atingiu o coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,30. São 14 as opções de cores, e há cinco pacotes de personalização visual: sport, design, S line package, design selection e S line exterior package.

Por dentro, o Q5 beneficiou-se da nova arquitetura, que o fez crescer para praticamente todos os lados (agora, o SUV possui 4,66 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,66 m de altura e distância entre-eixos de 2,82 metros) e, ainda assim, ficar cerca de 90 quilos mais leve, graças ao emprego de alumínio e aços de alta resistência. O interior lembra uma simbiose entre o Q7 (no formato do volante e do console central) com o A4 (no quadro de instrumentos Virtual Cockpit, nos painéis de porta e nos comandos de faróis e ar-condicionado).

Entre os destaques na lista de equipamentos, estão: luzes ambiente podem ser alternadas em 30 cores, volante aquecível, sistema multimídia MMI com comandos por gestos, voz ou touchpad (à frente da alavanca de câmbio) com tela colorida de 8,3 polegadas, head-up display (projeção no para-brisa de informações importantes ao motorista), recarregador indutivo de baterias de smartphones e o sistema de som Bang & Olufsen de efeito tridimensional.

No quesito segurança, o Q5 traz recursos como: controlador de velocidade adaptativo, traffic jam assist (em velocidades moderadas, o sistema esterça o volante), assistente de permanência na faixa de rodagem, indicador de distância do veículo à frente, frenagem automática de emergência, controlador de velocidade em descidas, reconhecimento de placas de trânsito e assistente automático de estacionamento.

Dos cinco powertrains disponíveis para o novo Q5, quatro são movidos a diesel e apenas um a gasolina. Os 2.0 TDI rendem 150, 163 ou 190 horsepower; há ainda o 3.0 TDI, de 286 horsepower, e o 2.0 TFSI, com 252 horsepower. As versões de entrada contam com câmbio manual de 6 marchas, com o S tronic automatizado de dupla embreagem e 7 marchas como opcional. Já a transmissão tiptronic de 8 marchas é reservada ao modelo 3.0 TDI.
O crescimento da carroceria beneficiou também o porta-malas, que passa a levar de 550 a 610 litros, a depender da posição dos bancos traseiros – 10 litros a mais que antes. 
O novo Audi Q5 será fabricado no México, de onde poderá ser trazido para o Brasil com preços mais competitivos, ainda que com a imposição de cotas de importação. A comercialização na Alemanha e outros países europeus inicia em 2017 – a versão 2.0 TDI de 150 hp, tração quattro e câmbio S tronic parte de 45.100 euros.

Audi RS3 Sedan LMS: nascido para correr, pronto para competir

Junto com o RS3 Sedan de produção, a Audi apresenta no Salão de Paris o RS3 LMS, para competir na TCR International Series, categoria recente e com grande potencial de crescimento de público e, consequentemente, investimentos. 
Apesar de compartilhar o nome com o A3 Sedan mais nervoso já produzido, o RS3 de corrida não usa o mesmo motor do modelo de produção. No lugar do 2.5 cinco-cilindros de 400 HP, o LMS adota o 2.0 quatro-cilindros TFSI, preparado para entregar 330 horsepower, aliado ao câmbio sequencial de 6 marchas. Assim, o modelo preparado acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 4,5 segundos e atinge 240 km/h.
Para atingir ao requisitos de segurança da FIA, o RS3 LMS conta com célula de sobrevivência, tanque de combustível reforçado, banco tipo concha, redes de proteção nas janelas dianteiras e um alçapão no teto para resgate do piloto em caso de acidente. O Audi para competições será comercializado a partir de 99.000 euros na configuração “club sport” e por 129 000 euros já pronto para competir.

Land Rover Discovery 5 é revelado por inteiro em Paris

Fortemente inspirado no carro-conceito Discovery Vision Concept de 2014, a quinta geração de um dos produtos mais famosos da Land Rover em todo o mundo é apresentada no Salão de Paris. É bem verdade que seu visual externo mais aerodinâmico (Cx: 0,33) é uma continuidade da filosofia de estilo já conhecida de modelos como Discovery Sport e Range Rover Sport – um dos detalhes mais distintivos do Discovery 5 é a assimetria da tampa traseira, com a placa posicionada à esquerda como nas gerações anteriores. Mas a nova geração traz importantes aprimoramentos em equipamentos, segurança e mecânica.
Estarão disponíveis doze cores para a carroceria (Namib Orange, Silicon Silver, Fuji White, Santorini Black, Corris Grey, Indus Silver, Loire Blue, Aintree Green, Firenze Red, Scotia Grey, Kaikoura Stone, Montalcino Red, Yulong White, Farallon Black, Waitomo Grey, Carpathian Grey e Aruba), com opções de cores contrastrantes Santorini Black ou Corris Grey para o teto. Existem ainda 12 opções de estilos para as rodas, de 19, 21 ou 22 polegadas – o estepe é do tipo convencional, algo raro em tempos de compressores para ganhar espaço no porta-malas.
O ambiente interno também é familiar aos conhecedores de Land Rover, mas não deixa de ser interessante, especialmente pela diversidade de nichos disponíveis para guardar objetos. Há dois porta-luvas, porta-trecos dentro dos comandos digitais de ar-condicionado, porta-objetos no console central e nada menos que 127,4 litros disponíveis abaixo do porta-malas, na versão de 5 passageiros. Sem falar nas até 9 entradas USB e quatro tomadas 12 Volts no modelo HSE Luxury, topo-de-linha das imagens.

A nova geração do Discovery possui 4,97 metros de comprimento, 2,22 m de largura, 1,85 metro de altura e distância entre-eixos de 2,92 metros (3,8 cm a mais que o Discovery 4). Houve uma preocupação de designar cada um dos 7 assentos disponíveis para serem acomodáveis inclusive para adultos de até 1,90 metro de altura. A segunda fileira de bancos é deslizável e pode ser ajustada em 16 centímetros, garantindo mais espaço para as pernas ou facilitando o acesso à terceira fileira.

Há fixações ISOFIX em todos os cinco bancos traseiros. Já os ocupantes dianteiros desfrutam de bancos resfriáveis e aquecíveis, com ajustes elétricos e função de massagem. Para marcar o lançamento do Discovery 5, serão disponíveis 600 unidades da série First Edition, sempre com detalhes em preto-brilhante e rodas de 22 polegadas, disponível nas cores Namib Orange, Silicon Silver ou Farallon Black.

Desde a versão básica S estarão disponíveis: suspensão a ar, seletor Terrain Response com 4 opções de terrenos, rodas de liga leve de 19 polegadas e ar-condicionado manual com duas zonas de temperatura. Já o modelo SE traz ar-condicionado automático, GPS, revestimentos de couro e sistema de som aprimorado.
O Discovery 5 HSE vem com couro Windsor, teto panorâmico fixo, sistema de som Meridian, faróis de LED com assinaturas luminosas e rodas de liga leve de 20 polegadas. E o HSE Luxury conta com mais áreas revestidas em couro, rodas de 21 polegadas, teto solar elétrico e sistema de entretenimento traseiro, com monitores atrás dos encostos de cabeça nos bancos dianteiros.
Os motores disponíveis são: 2.0 Diesel de 240 cavalos e 50,9 kgfm de torque (leva o Discovery de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos), 3.0 V6 Diesel de 258 cavalos (acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos) e 3.0 V6 Supercharged a gasolina de 340 cavalos e torque de 45,9 kgfm. Todos estão aliados ao câmbio automático ZF de 8 marchas.

Renault Trezor dá pistas do futuro para os carros da marca

Há seis anos, a Renault apresentava um carro-conceito que tinha ambição muito maior que atrair olhares em estandes de salões: o De’Zir carregava os genes estilísticos de modelos como a quarta geração do Clio. Agora, no Salão de Paris, o Trezor Concept promete antecipar inovações no design, na mecânica e na tecnologia dos modelos da montadora francesa a serem apresentados nos próximos anos.
A frente do Trezor abandona a grade que circunda o losango da Renault (adotada atualmente em boa parte dos carros da marca), até porque sua propulsão é puramente elétrica. Com 4,70 metros de comprimento, 2,18 m de largura, altura de apenas 1,08 metro e distância entre-eixos de 2,78 m, seu coeficiente aerodinâmico (Cx) é de apenas 0,22. As rodas são de 21 polegadas na frente (22” atrás) e os pneus Continental trazem detalhes vermelhos na banda de rodagem, cor também presente nos vidros, o que deixa o Trezor parecido com um carrinho da Hot Wheels em escala 1:1…
Para facilitar o acesso ao cockpit de dois lugares, o capô e o teto (em peça única) levantam. Também vermelho, o interior traz detalhes como o volante hexagonal com três telas (as laterais, sensíveis ao toque) e, ao lado do quadro de instrumentos, uma grande central multimídia com superfície touchscreen. Há três modos de condução: neutro, esportivo e autônomo – quando o carro se dirige sozinho, a iluminação externa é prolongada para outros automóveis o “notarem”. Até 2020, a Renault planeja sistemas de condução que permitam ao motorista tirar as mãos e os olhos da estrada.
O Trezor é impulsionado pelo conjunto elétrico derivado do Renault e.dams utilizado na Fórmula E: as duas baterias rendem 260 kW (o equivalente a 360 horsepower) e torque de 38,7 kgfm. Assim, o conceito acelera de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos. Além disso, como nos carros de corrida, a energia das frenagens é reaproveitada.

Audi RS3 Sedan: 400 HP que não estão pra brincadeiras (ou estão?)

É normal que nunca haja contentamento em aprimorar automóveis, e isto também vale para versões esportivas. O Audi S3 Sedan, mesmo tendo cavalaria significativamente menor em relação ao Mercedes-Benz CLA 45 AMG (286 contra 360/381 cavalos), se bastava de um conjunto bem equilibrado para rivalizar com o sedan alemão. Agora no Salão de Paris, a Audi resolveu apresentar uma versão ainda mais potente, o RS3 Sedan (antes, só o Sportback recebia a honra de utilizar a sigla da divisão mais furiosa da marca).
O motor 2.5 TFSI de cinco cilindros é basicamente o mesmo do S3, porém com peças mais leves e recalibrado para render 400 horsepower e torque de 48,9 kgfm entre 1700 e 5850 rpm. Desta forma, o RS3 Sedan acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos e atinge os 250 km/h limitados eletronicamente (opcionalmente, é possível subir a barreira eletrônica para 280 km/h). Tudo isso com o clássico som do 5-cilindros, que pode ser alterado pelo seletor de modos de condução Audi drive select.

Para sleeper, o RS3 Sedan não serve, mas os detalhes esportivos são muito bem-integrados à carroceria, que recentemente recebeu face-lift: suspensão 2,5 centímetros mais baixa, spoiler fixo na tampa do porta-malas, discos de freios dianteiros com 370 milímetros de diâmetro (opcionalmente há freios de carbono-cerâmica, como no R8), rodas de 19 polegadas com pneus 235/35 (255/30 opcionais), para-choques mais aerodinâmicos e componentes com fibra de carbono aparente.
O interior, além da decoração RS (que inclui detalhes vermelhos nos bancos, cintos de segurança, costuras do volante e alavanca de câmbio, além das saídas de ar), traz a tela de instrumentos Virtual Cockpit, de 12,3 polegadas e associada às informações da central multimídia MMI com tela eletricamente retrátil de 7 polegadas, que traz espelhamento de tela de smartphones compatíveis com Android Auto e e Apple CarPlay, hotspot Wi-Fi, carregador indutivo de bateria de celular, mapas do Google com pontos de interesse e, opcionalmente, som Bang & Olufsen, com 14 alto-falantes e 705 Watts. Inicialmente, o RS3 Sedan será vendido na China e nos Estados Unidos, a partir do início de 2017.

Logan e Sandero 2017 ganham novidades em Paris; Duster recebe câmbio EDC

A Dacia, subsidiária da Renault na Europa, apresenta de forma completa as novidades pelas quais passaram Sandero, Logan, Stepway e Logan MCV, além do Duster. Na linha 2017, a gama passa por significativas atualizações. Logan e Sandero passam a compartilhar a mesma frente, que traz faróis redesenhados com assinatura em LED, grade frontal ampliada com paralelogramos cromados e para-choque com nova grade e insertos cromados ao redor dos faróis de neblina. 
Nas laterais, novos estilos de rodas são a única novidade. Já a traseira dos modelos recebe lanternas com novo estilo interno (com quatro retângulos arredondados) e para-choque levemente redesenhado.

Internamente, a linha ganha novo volante de quatro raios com comandos mais ergonômicos, saídas de ar centrais redondas e, como opcionais, assistente de partida em ladeiras e câmera de ré. O melhor para os europeus é que os preços se mantiveram os mesmos: o Sandero parte de 7.990 euros na versão SCe 75, com o novo motor 1.0 a gasolina. A linha mantém a garantia de 3 anos ou 100 000 quilômetros rodados.
Na Europa, Logan (7.790 euros) e Sandero (7.990 euros) trazem de série: airbags frontais e laterais dianteiros, freios ABS com auxiliar de frenagem de pânico, alerta sonoro e visual de cintos de segurança dianteiros não-afivelados, ar quente (sem recirculação), direção assistida, modo de condução Eco, rodas de 15 polegadas de aço com calotas Groomy, para-choques pintados, luzes de posição em LED, controles de estabilidade e tração, indicador de troca de marcha e kit de reparo de pneu (o estepe comum é opcional em todas as versões).
Na versão Ambiance (8.850 euros para o Logan, 9.050 euros para o Sandero), os modelos trazem 3 apoios de cabeça traseiros, encosto do banco traseiro bipartido (40/60), sistema de som Plug & Music com rádio, entrada USB e Bluetooth, luz no porta-malas, vidros elétricos dianteiros com função um-toque para o motorista, faróis de neblina, travas elétricas, espelho de cortesia e alça de teto para o passageiro frontal, além de banco do motorista, cinto e coluna de direção ajustáveis em altura. São opcionais: ar-condicionado manual, controlador/limitador de velocidade e o sistema multimídia Media Nav Evolution.
E o Laureate (a partir de 9.950 euros para o Logan e 10.150 euros para o Sandero) vem com ar-condicionado, computador de bordo, capas dos retrovisores e maçanetas externas na cor da carroceria, rodas de 16 polegadas “Oasis”, alças de teto para os passageiros e retrovisores elétricos e aquecíveis. 
Como opcionais, há: apoio de braço para o motorista, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, revestimentos em couro e Media NAV Evolution com tela touchscreen de 7 polegadas, GPS e informações sobre tráfego em tempo real. O Stepway, que parte de 12.600 euros com o motor TCe 90, possui lista de equipamentos similar, além da roupagem aventureira.

Para o Duster, a novidade é a disponibilidade do câmbio EDC automatizado como um opcional por 1.300 euros extras, na versão dCi 110 com tração dianteira. No mais, o utilitário esportivo segue sem muitas novidades, à espera de uma geração nova (possivelmente já em 2017).

Nissan Micra estreia nova geração no Salão de Paris

Esqueça aquele jeitinho simpático das gerações anteriores do Nissan Micra (March aqui no Brasil): a quinta geração do compacto, fortemente inspirada no carro-conceito Sway, debuta no Salão de Paris com estilo ousado – na medida para rivalizar com o Ford Fiesta – e novas tecnologias. A carroceria poderá receber 10 cores (incluindo a vívida Energy Orange) e cresceu 17,4 centímetros no comprimento (passando a 3,999 metros), 7,7 cm na largura (1,74 m) e 7,5 cm na distância entre-eixos (2,52 metros), mas ficou 5,5 centímetros mais baixo (passando a 1,45 m).

O estilo do novo Micra segue as mais recentes diretrizes de estilo da Nissan, como se pode observar no Brasil com o Kicks: faróis e lanternas que avançam pelas laterais, grade frontal com V cromado, coluna traseira com moldura entre as janelas e vincos fortes por toda a carroceria – no caso do Micra, as maçanetas traseiras se camuflam próximo aos vidros traseiros. Este estilo lhe rendeu um coeficiente aerodinâmico significativamente melhor, de 0,29.

Não estranhe se o painel parecer familiar: como Micra e Kicks são parentes, elementos como o volante multifuncional de base achatada, os comandos de ar-condicionado, a moldura do painel revestida de couro e o sistema multimídia de 7 polegadas com GPS, Siri e Apple CarPlay são comuns a ambos. O quadro de instrumentos do Micra é idêntico ao do Sentra SL, incluindo a tela colorida do computador de bordo.

O compacto da Nissan passa a trazer recursos como: frenagem automática de emergência com detecção de pedestre, assistente de manutenção na faixa de rodagem caso a seta não seja acionada, reconhecimento de placas de trânsito, Around View Monitor (câmeras nos quatro cantos da carroceria mostra o que se passa ao redor do carro), monitoramento de veículos em pontos cegos e acionamento automático dos faróis altos. Outras boas novas: direção elétrica recalibrada e sistema de som Bose com 6 alto-falantes.

O novo Micra terá três opções de motorização: 0.9 Turbo a gasolina de 3 cilindros, 90 horsepower e torque de 14,3 kgfm (com incremento de pouco mais de 1 kgfm com o overboost), 1.5 Diesel de 4 cilindros, 90 HP e 22,4 kgfm de torque (!), e 1.0 a gasolina aspirado, de 3 cilindros, 73 horsepower e 9,7 kgfm. Todos contam unicamente com câmbio manual de 5 marchas.

Volkswagen I.D. promete revolucionar os conceitos sobre elétricos

O Salão de Paris será palco de aparição de um conceito que estabelece um ambicioso plano da Volkswagen: até 2020, o I.D. chega ao mercado europeu abrindo caminho para uma linha inteiramente nova de automóveis elétricos. E não é só: o conceito exibido na França representa um modelo autônomo para o ano de 2025 – espere, portanto, um I.D. um pouco menos futurista daqui a quatro anos. O hatchback, concebido sobre a nova plataforma para elétricos (MEB), terá autonomia entre 400 e 600 quilômetros, com seu motor elétrico que rende 125 kW (o que equivale a 170 cavalos).

Com o novo conceito de aproveitamento de espaço “Open Space”, o I.D. possui dimensões compactas por fora, mas facilita o acesso aos passageiros com as portas traseiras corrediças sem pilar central de sustentação. No modo autônomo, o modelo retrai o volante multifuncional para dentro do painel, e pode receber entregas quando o proprietário do carro não está em casa. A VW quer vender um milhão de carros elétricos por ano até 2025, mas não se preocupe: o Golf está assegurado na linhagem da Volkswagen.

Peugeot 5008 muda de gênero: a minivan se torna um utilitário para 7 pessoas

O nome permanece o mesmo, mas a irmã minivan do utilitário 3008 segue mimeticamente os passos de seu bem-sucedido irmão, e o Peugeot 5008 se assume como um SUV de 7 lugares. Para melhor acomodar seus passageiros, a distância entre-eixos foi ampliada para 2,84 metros – 19 centímetros a mais que o novo 3008 e 11 cm mais comprido que a geração anterior. Os bancos da segunda fileira, independentes, podem ter altura e inclinação regulados, enquanto os assentos da 3ª fileira são removíveis e retráteis. Com o banco do carona rebatível para a frente, formando uma espécie de mesa para o motorista, é possível levar objetos de até 3,20 m de comprimento. O porta-malas, que pode ser aberto com um movimento do pé debaixo do para-choque traseiro, possui 1060 litros até o teto com a última fileira rebatida.

O interior do 5008 traz o novo quadro de instrumentos i-Cockpit, com display colorido de 12,3 polegadas, volante compacto e sistema multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas. Entre os recursos disponíveis na nova geração, estão: Advanced Grip Control, controlador de velocidade em descidas, frenagem automática de emergência, alerta de risco de colisão à frente, alerta ativo de ultrapassagem involuntária de linha, detector de fadiga do condutor, acionamento automático de faróis altos/baixos, reconhecimento das placas de velocidade, controlador de velocidade adaptativo com função Stop (BVA), monitoramento de veículos em pontos cegos, Park Assist e Vision Park (visão em 360 graus).

Os Peugeot 308, 3008 e 5008 compartilham a plataforma modular EMP2 e motorizações que atendem às normas de emissões Euro 6.1 – a partir de 115 g/km nos modelos à gasolina e a partir de 105 g/km nas versões a diesel. Entre os itens de conforto e tecnologia, destaque para: sistema de massagem pneumático com oito bolsas nos bancos dianteiros, som Hi-Fi Premium FOCAL, teto solar panorâmico, função Mirror Screen de espelhamento da tela de celulares e GPS 3D TomTom Traffic.

Como opção de mobilidade mais ecológica está disponível o e-Kick, patinete elétrico dobrável, ou a e-Bike eF01, bicicleta elétrica dobrável com estação de recarga removível.

Assim como o 3008, o 5008 terá versões Access, Active, Allure, GT Line e GT. Produzido na fábrica de Rennes (França), o modelo será apresentado ao público no Salão do Automóvel de Paris 2016 e sua comercialização internacional inicia no primeiro semestre de 2017.
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